top of page

Nosso blog


ree

As plantas também nos lembram da beleza, do equilíbrio e da harmonia presentes da energia feminina. Esta é uma flor que está na entrada da minha casa.


“As Bruxas têm mãos para as plantas.” - diz Jane Shinoda Bolen em seu livro “As Bruxas não se queixam”

E energia feminina é muito conectada à natureza, principalmente às plantas. Acolher, nutrir, cuidar, florescer são partes das características da energia feminina.


Ancestralmente, as mulheres sempre foram as maiores detentoras de saberes do mundo das plantas. As curandeiras que receitavam chás, unguentos, inalações, benzimento. O conhecimento destas mulheres medicina ia muito além das propriedades medicinais da planta, elas se conectavam com sua essência, com seus elementais. Elas pediam à planta que fizesse o trabalho de cura, cultivando amor, respeito e gratidão a todo o reino natural.

Esta prática foi morrendo ao longo dos anos com a perseguição das bruxas pela Igreja Católica e posteriormente com o capitalismo e a indústria farmacêutica, que trabalham incessantemente para desabilitar e denegrir este trabalho de cura.

Muitas mulheres hoje não sentem conexão com a natureza, a maioria sente repulsa, medo, nojo. Criamos uma sociedade onde procuramos práticas e espaços artificiais, desinfetados, brancos e cristalinos.

Então existe um grande movimento, a Gineterapia sendo parte dele, de entrarmos em contato com a Natureza novamente. Quando entramos em contato com a natureza e seus ciclos, também ficamos mais atentas aos nossos ciclos internos e nos sentimos mais robustas, mais fortes. A conexão com a Natureza nos traz mais paz e saúde.


ree

Esta é a minha horta atual. Vivo em uma casa compartilhada com outras pessoas e decidimos transformar este espaço que antes era jardim em uma hortinha.


Se você não tem espaço para uma horta, tenha vasinhos de aromáticas, de temperos, de suculentas. Comece com um vasinho, conecte-se com a planta, coloque sua mão na terra. Faça deste momento um espaço sagrado, de silêncio e contemplação.

Uma outra iniciativa é fazer um jardim ou horta comunitária. Pode ser em um espaço no seu prédio, em uma praça ou espaço público ou em um terreno baldio. Plante árvores na sua rua. Há muitas possibilidades.


ree

As atividades de cuidar das plantas são tanto externas quanto internas:

Preparar a terra – entender que antes da exuberância da planta vem a preparação da terra, que pode ser o trabalho mais árduo do processo de plantar. Capinar, tirar o que não pertence ali. Cavar e remexer para que fique fofinha e nutritiva. Este também é um processo do coração – fazer com que ele seja terra fértil para o amor, o respeito, a paz.

Decidir o que plantar no espaço – que plantas ficariam bem neste espaço, com esta quantidade de sol e água? Que plantas eu quero? Que plantas eu tenho acesso? O que eu quero que cresça? O que vou plantar em meu coração?

Plantar a semente – de uma semente minúscula nascem árvores que geram frutos abundantes. Mas ela começa minúscula e em um espaço escuro. Entender que a vida necessita de momentos de silêncio, de espera, no escuro. Estes momentos não são ruins, são apenas fases necessárias. Eu respeito os processos de gestação do meu coração?

Cuidar das mudinhas – protegemos o que é frágil até que se torne forte o suficiente para vingar sozinho. Regamos todos os dias, conversamos com as plantinhas, damos atenção e amor. Aprendemos a ter paciência e esperar. Aprendemos também a respeitar nossos momentos de fragilidade e vulnerabilidade, cuidando-nos com amor e respeito. Aceitando estes nossos momentos, aceitamos também as outras pessoas e as cuidamos com mais ternura quando necessitam.

Podar – aprendemos a podar para crescer mais fortes. A poda das plantas ajuda a crescer raízes mais profundas. Aprendemos que temos que deixar morrer algumas coisas dentro de nós para que outras floresçam. Aprendemos o que devemos manter e o que devemos podar.

Proteger das pragas e dos animais – o cuidado com as plantas requer um trabalho contínuo. Lagartas, pulgões, galinhas, estão sempre à espreita para se alimentar. Temos então que colocar cercas e usar métodos naturais para combater estes seres. Com este trabalho, aprendemos também a colocar limites na nossa vida pessoal. Aprendemos a não deixar as pessoas se intrometerem em nossa vida e comerem nosso alimento interno – sugarem nossa energia vital.

Colher os frutos – é um prazer imenso comer uma fruta do seu quintal ou colocar um raminho de flores do seu jardim para enfeitar a sua casa! Aprendemos aqui a receber a abundância da natureza. Muitas vezes esta abundância é muito mais do que podemos consumir, então esta atividade nos convida também a compartilhar.




ree

Cada planta gosta de um lugar especial, de um tipo de terra, de uma quantidade de sol e água. Dependendo da estação, tudo isto pode mudar. Entendemos que nós também somos assim. Entendemos que também temos ciclos, e que cada pessoa precisa de “sol e água” em quantidades e frequências diferentes.

Todos os dias, pelo menos por alguns minutos que seja, eu sento no meu jardim. Contemplo. Silêncio. Sinto. Agradeço.

Recomendo muito que você se dedique alguns minutinhos do seu dia a contemplar uma plantinha.

Sinta a cura que a Natureza pode te trazer!


Por Inês Braga

Escrito na Lua Crescente em Samhain

Em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

@florirmagias

@abracadabramagias




 
 
 

ree

Que alegria poder partilhar com vocês esta sugestão de leitura e em uma época bem oportuna. Na Gineterapia o arquétipo da menina nos ajuda a cortar projeções com sua espada mágica e a Naomi Wolf faz isto mesmo em seu livro “O Mito da Beleza”.


O “Mito da Beleza” foi lançado a primeira vez em 1991, uma época onde as pautas voltadas para diversidade começaram a ganhar o mundo!


Mas o que é o mito da beleza?


Para Wolf, a beleza ser considerada uma qualidade fundamental, estimula disputas entre as mulheres e as aprisionam, pois passam a vida em busca de um ideal inalcançável.


Hoje as mulheres têm mais consciência dos seus direitos e do seu poder pessoal, mas ainda assim, na perspectiva da Wolf, o mito da beleza persiste nas relações entre as mulheres e ainda estimula muitas à perseguir um corpo perfeito. Valorizar as mulheres de acordo com a aparência serve a dois propósitos ao econômico, para aumentar cada vez mais o consumo de produtos de beleza e ao político, pois enfraquece as mulheres na representação política e controlar suas relações e posições no mercado de trabalho.


Inconscientemente ainda reproduzimos discursos sobre aparência, julgamos através dela e julgamos principalmente a nós mesmas, além de que muitas ainda se sujeitam a seguir o que o homem gosta ou não gosta em uma mulher!


Para você entender o que a Wolf quer dizer podemos citar, por exemplo, o estereótipo da mulher feminista. Nós já cansamos de ouvir que a mulher feminista é feia, não se depila, que os homens não gostam delas, isto tudo para descredibiliza a fala de mulheres que se posicionam contra o machismo e o seu pai, o patriarcado!


E aí analisando isto fica claro que a sociedade separa as mulheres em certas e erradas, as que se maquiam, depilam e usam roupas mais compridas são certas e as outras são as “Zuadas”.


A gente precisa então defender e lutar para a mulher ter a aparência que ela deseja ter, “e o que ela deseja ser, em vez de obedecer ao que impõem as forças do mercado e a indústria multibilionária da propaganda”


Te convido então para colocar o “Mito da Beleza” em sua lista de leitura, fazer esta reflexão aproveitando a energia da menina e cortar algumas projeções que a sociedade capitalista e patriarcal criou para o seu corpo!


Me despeço de você e até que voltemos a nos encontrar, que a Deusa te sustente suavemente na palma da sua mão!


Colaboradora -Thalita Ferreira, texto escrito em Beltane, na Lua nova - Porto, Portugal


 
 
 

Atualizado: 22 de jun. de 2020


ree

Para mulheres, homens e crianças


Este é um artigo que explora o potencial das Danças da Gineterapia como um ritual de conexão consigo mesm@, de uma maneira alegre e leve.

É com muita honra e muita alegria que escrevo este primeiro artigo para nosso segmento de Faça em Casa do Blog da Gineterapia.

Venho trazer para você uma linda atividade para fazer em casa, que é divertida, leve e alegre. Vamos nos conectar com as músicas e danças da Gineterapia. Eu sinto que as danças da Gineterapia me trazem uma profunda conexão com o Sagrado em mim, despertam o feminino de maneira inusitada e me ajudam a ver a vida de maneira mais leve e lúdica.

Honro aqui a Mônica Giraldez, mulher que criou a Gineterapia, criou as músicas da Gineterapia e gravou o CD dos Cantares da Deusa – onde escutamos a sua voz nos inspirando. Você pode escutar o CD em sua íntegra no Spotify. Você pode conhecer um pouco mais sobre a Mônica aqui - https://www.gineterapia.com/mnica-giraldez.

Honro também a Gineterapeuta Adriana Mira Cunhã, que colaborativamente com a 1ª Turma de Formação em Gineterapia criou os Dançares da Deusa, coreografias para quase todas as músicas da Gineterapia. É a própria Adriana que vai nos ensinar suas danças por meio de seus vídeos no youtube!

Honro todas @s Gineterapeut@s, nosso grande Clã, nossa Teia. @s que já são e @s que virão. Vocês criam o campo onde este trabalho é possível.

Neste artigo, vamos usar as músicas e danças da Gineterapia para nos conectarmos com nossa energia feminina. Este trabalho já está todo feito para nós, o que precisamos fazer para acessá-lo é dançar

As músicas e danças já foram criadas para acessar esta nossa energia, sem passar pela mente. Vamos nos conectar com nosso coração (nosso sentir) e com nosso corpo, trazendo esta energia para a nossa vida de maneira divertida e prazerosa!

Você pode dançar os Dançares da Deusa na sua casa!

Como?

1. Organize um tempo para dançar. Se desligue de outras atividades. Se quiser monte um altar e coloque saia (saia nos conecta com a Terra e é muito mais divertida para dançar) – isso vale para os homens e crianças também. Dedique-se de corpo e alma à esta atividade.


2. Organize um espaço para dançar confortavelmente. Certifique-se que você tem espaço suficiente e procure um lugar calmo com privacidade.


3. Aqui https://www.youtube.com/channel/UCRs44RtuqZ5ISFbT_ZhtvSA – Dançares da Deusa, da Adriana Mira Cunhã - você encontra vídeos de 21 danças da Gineterapia, com explicações da Adriana de como dançar. Eu recomendo que você comece com:

a. Os Quatro Elementos

b. Círculo Mágico

c. Sou Feliz


4. Depois de algumas sessões, quando você tiver aprendido as danças, pode escutar as músicas no Spotify - https://open.spotify.com/album/4ITCTDG400UyiQPynD5SpO?si=dS2530L7RLKARsCPBnseiw

Para facilitar, criamos um PDF com letras de músicas e links para cada dança:





Todos os sábado pela manhã acontece o Círculo de Danças da Gineterapia – este é um círculo gratuito conduzido pela Gineterapeuta Inês Braga – quem vos escreve. Ele acontece pelo zoom, às 10h e é gratuito e aberto a tod@s. Você pode se inscrever por direct no perfil do @florirmagias no instagram.

Como eu disse no início, as Danças da Gineterapia são poderosas e ao mesmo tempo suaves. Espero que elas te tragam momentos únicos repletos de paz, presença e amor!

Se você dançou em casa e quer nos contar um pouco da sua experiência, deixe um recadinho aqui em baixo na sessão de comentários. Vamos adorar saber como está sendo este processo para você!

Nos vemos no caminho,

Inês Braga

Gineterapeuta

Thetahealer

Terapias Femininas

Círculo de Mulheres

@florirmagias



 
 
 

Receba as novidades em seu e-mail

bottom of page